10 de mai. de 2011

A questão mais difícil de ser respondida por qualquer pessoa é 

“Quem sou eu?”.

Todos nós, alguma vez, já nos deparamos com a situação de ter que responder quem somos. 
E é aí que está o problema: quem somos?
Esta pergunta é difícil de ser respondida porque não é possível descrever o ser humano com algumas palavras. 
Somos muito complexos, cheios de qualidades e defeitos. 

Somos únicos. 

Possuímos um jeito especial de ser, temos manias, princípios, sonhos e sentimentos. 
Isso torna praticamente impossível de nos descrever.

Normalmente, usamos adjetivos para tentar explicar a nossa existência, tais como “sou simpático, sincero e trabalhador”. 

Perfeito. Mas e quem não é?

Ninguém em sã consciência diria para si mesmo que não é nem simpático, nem sincero e nem trabalhador. 
Não importa o que os outros pensem, mas sim o que cada um pensa de si, afinal de contas, sou eu que estou me descrevendo e não os outros. 

Se fôssemos usar adjetivos, seríamos todos iguais.
Na minha modesta opinião, somos aquilo que fazemos. 

Assim como não podemos descrever como somos enquanto seres humanos, podemos, sim, descrever as nossas atitudes, nossas ações. 
Desta forma conseguimos, ao menos em parte, descrever o que somos para o mundo.

Ao utilizar verbos e não adjetivos, estamos mostrando como reagimos aos fatos do dia-a-dia, como enfrentamos as mais diversas situações da vida e também aquilo que gostamos de fazer, conseguindo assim passar às pessoas um pouco de nossa personalidade.

É através das ações que moldamos a nossa personalidade. 
Serei uma pessoa “boa” se ajudar ao próximo. 
Serei “sincero” se sempre agir de boa fé, não engando ou falando mentiras. 
Serei “trabalhador” se enfrentar o dia de trabalho sem reclamações ou murmúrios.

Para “obter” um adjetivo, precisamos antes de um verbo. Para sermos, devemos fazer. E “ser” é muito melhor que “ter”, mas daí já é assunto pra mais tarde … ;)


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