15 de mai. de 2011

Eu posso suportar a chuva no telhado dessa casa vazia, Isso não me incomoda.
Eu posso suportar algumas lágrimas de vez em quando, E apenas deixá-las rolar.
Eu não tenho medo de chorar de vez em quando, Apesar de que continuar sem você me chateia. Há alguns dias que eu finjo estar bem, Mas não é isso que me intriga 


O que mais me machuca

Foi estar tão perto

E ter tanto a dizer

E ver você partir

E nunca saber

O que poderíamos ter sido

E você não ver

que amar você

era o que eu estava tentando fazer

É dificil de lidar com a dor de ter perdido você  em todos os lugares que vou. Mas estou persistindo! É difícil forçar aquele sorriso  quando vejo nossos velhos amigos, e estou sozinho! É ainda mais difícil levantar-se vestir-se viver com esse arrependimento. Mas eu sei que se eu pudesse refazer, Eu trocaria. Diria todas as palavras que guardei em meu coração  não-ditas. Porem, o que mais machuca foi estar tão perto e ter tanto a dizer e ver você partir e nunca saber o que poderíamos ter sido e você não ver que 

♥ AMAR VOCÊ, ERA O QUE EU ESTAVA TENTANDO FAZER 

11 de mai. de 2011

Não será passageiro te amarei de janeiro a janeiro

Não consigo olhar no fundos dos seus olhos 
E enxergar as coisas que me deixam no ar, me deixam no ar 
As várias fases, estações que me levam com o vento 
E o pensamento bem devagar 

Outra vez, eu tive que fugir 
Eu tive quer correr, pra não me entregar 
As loucuras que me levam até você 
Me fazem esquecer, que eu não posso chorar 
Olhe bem no fundo dos meus olhos 
E sinta a emoção que nascerá quando você me olhar 
O universo conspira a nosso favor 
A conseqüência do destino é o amor, pra sempre vou te amar 


Mas talvez, você não entenda 
Essa coisa de fazer o mundo acreditar 
Que meu amor, não será passageiro 
Te amarei de Janeiro à janeiro 
Até o mundo acabar

10 de mai. de 2011

A questão mais difícil de ser respondida por qualquer pessoa é 

“Quem sou eu?”.

Todos nós, alguma vez, já nos deparamos com a situação de ter que responder quem somos. 
E é aí que está o problema: quem somos?
Esta pergunta é difícil de ser respondida porque não é possível descrever o ser humano com algumas palavras. 
Somos muito complexos, cheios de qualidades e defeitos. 

Somos únicos. 

Possuímos um jeito especial de ser, temos manias, princípios, sonhos e sentimentos. 
Isso torna praticamente impossível de nos descrever.

Normalmente, usamos adjetivos para tentar explicar a nossa existência, tais como “sou simpático, sincero e trabalhador”. 

Perfeito. Mas e quem não é?

Ninguém em sã consciência diria para si mesmo que não é nem simpático, nem sincero e nem trabalhador. 
Não importa o que os outros pensem, mas sim o que cada um pensa de si, afinal de contas, sou eu que estou me descrevendo e não os outros. 

Se fôssemos usar adjetivos, seríamos todos iguais.
Na minha modesta opinião, somos aquilo que fazemos. 

Assim como não podemos descrever como somos enquanto seres humanos, podemos, sim, descrever as nossas atitudes, nossas ações. 
Desta forma conseguimos, ao menos em parte, descrever o que somos para o mundo.

Ao utilizar verbos e não adjetivos, estamos mostrando como reagimos aos fatos do dia-a-dia, como enfrentamos as mais diversas situações da vida e também aquilo que gostamos de fazer, conseguindo assim passar às pessoas um pouco de nossa personalidade.

É através das ações que moldamos a nossa personalidade. 
Serei uma pessoa “boa” se ajudar ao próximo. 
Serei “sincero” se sempre agir de boa fé, não engando ou falando mentiras. 
Serei “trabalhador” se enfrentar o dia de trabalho sem reclamações ou murmúrios.

Para “obter” um adjetivo, precisamos antes de um verbo. Para sermos, devemos fazer. E “ser” é muito melhor que “ter”, mas daí já é assunto pra mais tarde … ;)


As cartas

Eu sempre recebi suas cartas 
E todas começavam com eu te amo
Mas de um tempo pra cá 
Eu sei, só quis brigar 
E as cartas não começam mais assim 


Eu sei, você me disse 
Que se você parasse 
De escrever te amo 
Eu podia chorar 


Já tinha me esquecido 
Ja tinha me deixado
E o pior de tudo isso 
É que eu fui o culpado 


Faz parte da minha vida 
Faz parte da minha história 
E essa despedida 
Eu guardo na memória 


Já nem recebo as cartas 
Ah, que falta que me faz 
Eu pago qualquer preço 
Pra recebe-las mais 


Só sei que ontem de manhã 
Recebi uma 
Quase nem olhei de medo 
Pensei que não fosse sua 


No envelope eu vi seu nome, o remetente 
Eu fiquei muito contente 
Sai a gritar na rua 


Briguei comigo 
Eu nem sei se isso é certo 
Com meu coração deserto 
Quase que eu me engano 


Hoje eu tenho certeza que és minha 
Pois a carta inteirinha 
Só dizia "eu te amo"